quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Palácio da Alvorada

Outro programinha interessante de férias, foi visitar o Palácio da Alvorada. Confesso que em pouco mais de 7 anos de Brasília, eu NUNCA tinha feito esta visita. O local já é longe da minha casa, com um horário péssimo, em um dia horrível... e nunca me motivei para ir até lá. Na verdade, sempre que recebo visitas, penso em ir... mas as visitas vem em finais de semana ou festas de final de ano, quando a visita ao Palácio não funciona. Desta vez, aproveitando a esticada da galerinha aqui em casa, aproveitei a deixa e no dia 6/01, fomos tentar a sorte (rs....).

Por que tentar a sorte???

Primeiro que a visita começa às 15 horas, porém são distribuídas somente 300 senhas a partir das 13 horas. Além disto... a visita não ocorre em dias de chuva e para quem conhece Brasília nesta época do ano... chove constantemente.

Saímos da minha cidade debaixo de chuva (a cidade aqui equivale ao bairro),mas chegando na porta do Palácio, não caía mais nenhuma gota. O local já estava lotado (chegamos lá 12:50h) e foi neste momento que comecei a perceber a desorganização do "evento".


Após conversarmos com a recepcionista, fomos encaminhados para um dos vários bancos que tinham no local. Às 13 horas em ponto, um senhor aparece no microfone e informa que serão distribuídas senhas e que as pessoas após pegarem a senha, poderiam dar uma volta até às 14:30h, horário em que seria definida a visita (ou não). 15 minutos depois, o mesmo senhor volta ao microfone dizendo que a visita tinha sido liberada naquele momento e que o grupo A já poderia se dirigir ao local de revista e entrada dos ônibus. Aí pergunto... e as pessoas que saíram para dar uma voltinha até às 14:30 ????? Vi algumas pessoas pegarem a senha, entrarem no carro e irem almoçar em algum lugar próximo no Palácio (na vila planalto), como elas ficaram quando voltaram... eu não sei... mas achei o primeiro ponto negativo.

O segundo ponto negativo, foi as pessoas que iam chegando para fazer a visita, sentando nos bancos vazios na nossa frente e pegando as senhas na nossa frente. Poxa... cheguei cedo e organização totalmente zero.

Acabamos pegando a senha do grupo E (são distribuídos 10 grupos de 30 pessoas cada).

Chegando a nossa vez, entramos no ônibus e lá fomos nós.

A visita é totalmente feita por fora. Você não entra na casa, porém como as portas estão totalmente abertas, vc consegue ter uma visão perfeita do local.


A visita é somente no primeiro andar da casa (não entramos no segundo andar onde tem os quartos e nem no subsolo onde ficam os funcionários, a sala de jogos e etc), na capela e nos jardins onde podemos circundar a piscina gigante.







Particularmente, gosto mais dos palácios clássicos com suas decorações tipicamente de palácios reais. Não sou chegada nas coisas mais modernos com Mirós e Di Cavalcanti nas paredes. Não que a visita não tenha sido ótima e interessante. Sempre é. É a nossa história. É a casa dos Presidentes do Brasil. É moderno. É cultura. Então sempre vale a visita, por mais que não seja a minha preferida.


É nesta mesa a direita onde os presidentes fazem seus discursos que vão ao ar nas TV`s













A visita demorou uma hora no máximo.

Infelizmente, o vice presidente não liberou o Palácio do Jaburu e não pudemos conhecer. Ou seja, vou ter que voltar. rs.... (a visita ao Palácio da Alvorada, inclui a visita ao Palácio do Jaburu).



Para vc se programar:

Palácio da Alvorada e Palácio do Jaburu - a visita é conjugada (caso seja liberada). Começa às 15 horas e termina às 17 horas. Somente nas quartas-feiras.

A partir das 13h, a equipe de Relações Públicas distribui as senhas de acesso, por ordem de chegada, para a formação dos grupos. São entregues, em média, 300 senhas.

Em época de férias, chegue cedo. Costuma lotar.

Em caso de chuva ou manutenção nas instalações, a visita é suspensa.




terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Bruxelas - Parte 1



Saímos cedo de Luxemburgo, rumo a Bruxelas. Como nosso hotel ficava em frente a estação em Luxemburgo, pegamos nossas malas, atravessamos a rua e compramos os tickets direto no guichê de passagens internacionais. Por conta de uma interdição em um trecho dos trilhos. Primeiro fomos encaminhados a um ônibus que nos levou a uma estação perto de Luxemburgo (e que não me recordo do nome). A viagem durou cerca de 3 horas e chegamos em Bruxelas por volta da hora do almoço. Na verdade, já passava da hora e eu confesso que estava desesperada de fome. 

Algumas ruas ficam fechadas durante o final de semana e depois das 18 h. (rua do nosso hotel).

Da estação central de trens em Bruxelas, pegamos um táxi rumo ao hotel, fizemos check in, deixamos as malas no quarto e fomos andando em direção a Grand Place ou Grote Markt.  

  
Para nossa surpresa, após uma rápida caminhada de 5 minutos, ao olhar para a minha direita, vi uma multidão de apertando em um cantinho e junto com o marido, resolvemos dar um pulinho no local para ver o que era: Manneken Pis. Que se não me engano, é um dos monumentos mais famosos de Bruxelas. O Manneken Pis é simplesmente uma pequena fonte de bronze onde um menino faz xixi em uma bacia. (rs....). A estátua original foi uma forte influência até aqui no Brasil. Para os torcedores fanáticos do Botafogo (Rio de Janeiro), existe na frente da sede do clube, uma estátua bem semelhante e chamada de Manequinho. O porque desta estátua ser famosa e o porque da sua influência, eu não faço ideia. Pelo que pesquisei na internet, várias lendas cercam a história da estátua. Mas eu só posso afirmar que ela foi colocada neste local em 1619 e a tradição local é ficar trocando a roupa da estátua várias vezes ao ano. Nos quase 7 dias que passei por lá, tive o prazer de vê-lo pelado e com duas roupinhas diferentes (rs......).

 
Ao lado da estátua do Manneken Pis, encontramos um mundo de lojas de waffles. Cada um mais enlouquecedor que o outro. Eu que estava morrendo de fome... quase entrei vitrines a dentro. Porém para nós que estamos com a cotação de euro de 4 para 1... deixei para me deliciar mais tarde. Apesar de anunciarem o waffle por 1 euro, este valor é referente somente para o waffle puro. Os demais custam a partir de 6 euros e cá entre nós... por mais bonito que fosse... 24 reais em um waffle de 8 cm... não rola para todos os dias. (até pq seria um para mim e outro para o marido).


Este comemos no final do dia.

Caminhando um pouco mais, chegamos a Grand Place. Considerada uma das praças mais bonitas da Europa, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O prédio mais importante da praça é o prédio da prefeitura. Com uma torre de 96 metros de altura, possui em seu topo uma escultura do arcanjo Miguel matando um demônio. Construído entre 1402 e 1455.






O segundo edifício mais importante da Praça, é a  Maison Du Roi ou Musée de La Ville. Projetado para ser a residência real, nenhum rei nunca morou ali e hoje é o museu da cidade, que apresenta, entre outras coisas, os mais de 600 trajes feitos para Manneken Pis.  Na Grand Place também se encontra o Museu do Chocolate e a Loja do Tin-Tin (Rue de la Colline 13, na rua onde está a Godiva).



Após tiramos algumas fotos, dar uma paradinha para o almoço, nos encaminhamos em direção ao Moof Museum. 



Um dos locais mais esperados por mim (rs....). É um museu em grande parte dedicado aos Smurfs e ao Tin Tin. O museu não é grande, mas achei bem rico em ilustrações e personagens !  Eu adorei cada cantinho, cada smurf... e tive vontade de comprar TUDO. Me contive com uma blusinha da Smurfete para a biscoitinha... mas até agora me arrependo de não ter comprado um smurf de pelúcia (coisa bem difícil de achar por aqui).




















Saindo do Moof, andamos em direção a uma pracinha fofa e acabamos dando de cara com as Galerias St. Hubert. Uma rua “shopping” coberta e considerada a mais antiga da Europa ocidental. Construída em meados do século 19, hoje possui lojas de roupas e chocolates. Formada por três galerias: Galerie du Roi, Galerie de la Reine e Galerie des Princês. Vale a pena atravessá-las e conferir sua arquitetura e ver o belo telhado de vidro. 





Da Galeria, saímos em direção ao local mais complicado de se achar. Marido cismou que queria encontrar a Yanika-Pis. Ele leu em algum canto que um dono de bar, teve a “brilhante” ideia de colocar uma estátua de uma menina fazendo xixi. Rodamos feitos loucos... já sem a menor vontade de encontrar a estátua, marido acabou encontrando, em uma ruela cheia de bar e mega mal encarada. Eu achei a coisa meio esdrúxula. Ok, não deveria, afinal, se todo mundo acha bonitinho o menino fazendo xixi, qual seria o problema com a menina??? Sinceramente, não sei... mas achei aquilo feio e de péssimo gosto. Rs....



De lá nos encaminhamos rumo ao hotel. No caminho paramos no Carrefour para comprarmos algumas coisinhas para lanchar/jantar e exaustos, preferimos comer no hotel mesmo.
No meio do caminho, passamos por uma estátua que sinceramente não descobri até agora o significado. Só sei que todos que passavam por lá, passavam a mão na estátua... então sem entender nadinha de nada, passei também. Mas não me perguntem sobre, pq não sei explicar. Caso alguém saiba e possa me explicar... esteja a vontade. Rs...






-> Moof Museum - Aberto de ter a dom de 10h às 18h. Adulto 10 euros, crianças 3 euros (menores de 10 anos).
Rue Marché aux Herbes 116 B - 1000 Bruxelas (pertinho da Estação Central de Trens).
http://moofmuseum.be/

-> Yanika-Pis - Rue da la Fidelité (esquina com a Rue de Bouchers)

-> http://viajeaqui.abril.com.br

-> Wikipedia